Com um amalgama de tristeza e revolta, fui deslizando a minha visão pelas linhas da matéria do Diário do Sudoeste desta quarta-feira que fala sobre os atos de vandalismo frequentes no bosque do Parque de Exposições de Pato Branco. É uma pena que o local seja subapreciado e que tenha se tornado um excelente lugar para manobras automobilísticas com doses de álcool.
Fico contente com a atitude da administração pública de proibir o acesso da entrada de veículos no parque. Mesmo sendo algo drástico, não haveria outra opção. Melhor assim do que a incidência de algo pior.
Além do Baile dos Idosos, acredito que o único grupo que valoriza o lugar com o respeito que merece são os escoteiros do município. Lógico, a cada dois anos, temos a Expopato, mas isso é outra questão.
Outro grupo, o qual humildemente eu faço parte, a Confraria Cultural, também tem um apreço pelo parque, sem tamanho. Tanto que organizamos um evento chamado Domingo no Parque, quando a participação do público nos surpreendeu. Muitos foram lá expor suas ideias artísticas, apresentaram músicas, trocaram livros e, o mais importante, confraternizaram com a gente as formas de arte em um local pato-branquense.
E acreditamos que, muito do sucesso, ocorreu por termos realizado o encontro no bosque, criando todo um clima interessante, mesclando a natureza bacana do local e as cores das manifestações culturais. No entanto, também tivemos problemas, entre eles, algumas pessoas que insistiam em deixar os sons de seus carros em volume estratosférico aliado ao barulho envenenado de motocicletas.
Pato Branco oferece tão poucos lugares onde a prática o lazer pode, de fato, se destacar. Com a revitalização da praça central, algumas coisas estão mudando. Pelo menos, cada domingo ganha uma cara interessante, tudo observado pelo olhar do padroeiro.
São Pedro Apóstolo, por favor, não permita que a depreciação e depreciadores do parque encontrem outro local para praticar suas peripécias.
Leonardo Handa - Jornalista
Fico contente com a atitude da administração pública de proibir o acesso da entrada de veículos no parque. Mesmo sendo algo drástico, não haveria outra opção. Melhor assim do que a incidência de algo pior.
Além do Baile dos Idosos, acredito que o único grupo que valoriza o lugar com o respeito que merece são os escoteiros do município. Lógico, a cada dois anos, temos a Expopato, mas isso é outra questão.
Outro grupo, o qual humildemente eu faço parte, a Confraria Cultural, também tem um apreço pelo parque, sem tamanho. Tanto que organizamos um evento chamado Domingo no Parque, quando a participação do público nos surpreendeu. Muitos foram lá expor suas ideias artísticas, apresentaram músicas, trocaram livros e, o mais importante, confraternizaram com a gente as formas de arte em um local pato-branquense.
E acreditamos que, muito do sucesso, ocorreu por termos realizado o encontro no bosque, criando todo um clima interessante, mesclando a natureza bacana do local e as cores das manifestações culturais. No entanto, também tivemos problemas, entre eles, algumas pessoas que insistiam em deixar os sons de seus carros em volume estratosférico aliado ao barulho envenenado de motocicletas.
Pato Branco oferece tão poucos lugares onde a prática o lazer pode, de fato, se destacar. Com a revitalização da praça central, algumas coisas estão mudando. Pelo menos, cada domingo ganha uma cara interessante, tudo observado pelo olhar do padroeiro.
São Pedro Apóstolo, por favor, não permita que a depreciação e depreciadores do parque encontrem outro local para praticar suas peripécias.
Leonardo Handa - Jornalista