
Poética soberana brasileira em um instrumental que dava um gostinho de viajar através da melodia que te transportava para sentimentos pueris. O encanto das passagens que o som formava no córtex cerebral remetia um passado não vivido. Sérgio Albach e o Trio Catuaba, que se apresentaram recentemente no Sesc de Pato Branco, proporcionaram essas imagens e outras comiserações.
Bastava ouvir com os olhos e ver com os ouvidos os belíssimos chorinhos que a trupe executou com maestria para que qualquer pessoa do auditório se transportasse por sonhos inéditos. São poucos os regionais que conseguem apreciar esses frêmitos audaciosos tão antigos quanto a inquisição, porém, quando se fala de uma moça que toca violão de micro-vestido, logo eles reconhecem. Pixinguinha não tem culpa, minha gente, mas saibam também considerá-lo.
Depois do prazer meditativo das boas canções, o sarau continuou animado no bar do Juninho, como carinhosamente é chamado o Snooker Bar do Panchito. Sérgio Albach e Trio Catuaba esbanjaram uma simpatia contagiante que as paredes do local nunca antes tinham presenciado. Um salve para a Andressa Moraes e ao Sesc que contribuíram na presença belíssima desse grupo que deixou um gosto inacabado, afinal, os idiossincráticos queriam muito mais. No entanto, já valeu o saborzinho de uma terça-feira rara.
Foto: Diângela Menegazzi
Texto: Leonardo Handa - Jornalista
Bastava ouvir com os olhos e ver com os ouvidos os belíssimos chorinhos que a trupe executou com maestria para que qualquer pessoa do auditório se transportasse por sonhos inéditos. São poucos os regionais que conseguem apreciar esses frêmitos audaciosos tão antigos quanto a inquisição, porém, quando se fala de uma moça que toca violão de micro-vestido, logo eles reconhecem. Pixinguinha não tem culpa, minha gente, mas saibam também considerá-lo.
Depois do prazer meditativo das boas canções, o sarau continuou animado no bar do Juninho, como carinhosamente é chamado o Snooker Bar do Panchito. Sérgio Albach e Trio Catuaba esbanjaram uma simpatia contagiante que as paredes do local nunca antes tinham presenciado. Um salve para a Andressa Moraes e ao Sesc que contribuíram na presença belíssima desse grupo que deixou um gosto inacabado, afinal, os idiossincráticos queriam muito mais. No entanto, já valeu o saborzinho de uma terça-feira rara.
Foto: Diângela Menegazzi
Texto: Leonardo Handa - Jornalista