Existe um xará que lançou um belíssimo trabalho no ano passado que, atualmente, estou dando o devido valor. O cara se chama Léo Cavalcanti, filho do grande Péricles Cavalcanti, compositor sensacional que já teve músicas gravadas por Caetano Veloso e Adriana Calcanhoto.
Seu trabalho, “Religar”, é um compêndio de belíssimas canções que tratam sobre os devaneios da vida em suas letras espertíssimas. Uma delas, particularmente, sobressai quando atinge meus tímpanos sentimentais. Estou falando do mezzo-reggae “Sem (Des)esperar”, que tem a participação da querida Tulipa Ruiz. O conteúdo é de um primor verdadeiro, cuja situação, muitos passaram ou passarão, criando identificação cativa, sobretudo no refrão: “Só me resta confirmar que você não é mais o meu abrigo / Para isso, então, sai da minha vida, eu obrigo / Porque eu não vou esperar, nem (des)esperar”. Na ocasião do presente, tenho cantado isso quase como um mantra, no entanto, continuo a pensar o contrário, pois se meu enfrentamento é aguardar, eu vou esperar com paciência nipônica. Prometo. Como já a grande pessoa Alvin L., faço dele as minhas palavras: “a vida pede provas e quem ama dá”.
Voltando à letra de “Sem (Des)esperar”, digo, não é só isso. Ela tem outras sacanas sentimentais, como: “Separo os seus anseios dos meus / Compara com olhos de quem está além / Preparo um jeito de te esquecer / Disparo minhas forças para renascer / Separo, paro, comparo, paro, preparo, paro, disparo”.
No decorrer do disco outros prazeres são degustados, com sabores incrivelmente críveis, tudo acompanhado de idiossincráticos arranjos de violão e efeitos eletrônicos aqui e acolá. As melodias gritam suavemente através do canto agradável do cantor e compositor, que fez de “Religar” um resumo dos acontecimentos do amor. “Depois de tanta dor, ainda guardo enfim / Meu mal de amor, você cheira jasmim / Isso me traz furor”.
Leonardo Handa - Jornalista
Seu trabalho, “Religar”, é um compêndio de belíssimas canções que tratam sobre os devaneios da vida em suas letras espertíssimas. Uma delas, particularmente, sobressai quando atinge meus tímpanos sentimentais. Estou falando do mezzo-reggae “Sem (Des)esperar”, que tem a participação da querida Tulipa Ruiz. O conteúdo é de um primor verdadeiro, cuja situação, muitos passaram ou passarão, criando identificação cativa, sobretudo no refrão: “Só me resta confirmar que você não é mais o meu abrigo / Para isso, então, sai da minha vida, eu obrigo / Porque eu não vou esperar, nem (des)esperar”. Na ocasião do presente, tenho cantado isso quase como um mantra, no entanto, continuo a pensar o contrário, pois se meu enfrentamento é aguardar, eu vou esperar com paciência nipônica. Prometo. Como já a grande pessoa Alvin L., faço dele as minhas palavras: “a vida pede provas e quem ama dá”.
Voltando à letra de “Sem (Des)esperar”, digo, não é só isso. Ela tem outras sacanas sentimentais, como: “Separo os seus anseios dos meus / Compara com olhos de quem está além / Preparo um jeito de te esquecer / Disparo minhas forças para renascer / Separo, paro, comparo, paro, preparo, paro, disparo”.
No decorrer do disco outros prazeres são degustados, com sabores incrivelmente críveis, tudo acompanhado de idiossincráticos arranjos de violão e efeitos eletrônicos aqui e acolá. As melodias gritam suavemente através do canto agradável do cantor e compositor, que fez de “Religar” um resumo dos acontecimentos do amor. “Depois de tanta dor, ainda guardo enfim / Meu mal de amor, você cheira jasmim / Isso me traz furor”.
Leonardo Handa - Jornalista
