quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Eu tenho uma loucura que é só minha. Está agora, ali, repousando na cama, com uma respiração calma, com o dever cumprido. Tirou-me a tontura, o mal-estar de ter passado um dia transtornante, de pequenos deslizes de sanidade. Agora, o que pretendo, é essa insaciável vontade de admirá-la, de curtir cada detalhe dessa insanidade latente, que me faz pulsar quatro vezes mais rápido, que levanta minha alma, que libera meu orgasmo.