domingo, 30 de julho de 2017

Flor na cabeça, bata rasgada e cigarro mentolado

Minha memória me trouxe algumas saudades.
Instantes não frequentes de encontros e realidades. 
Certas, deveras, seriam imaginações. 
Mas quis os bons astros que não. 
E é por isso que ela me relembra de coisas lindas. 
Constantes sorrisos e abraços compartidos. 
Compaixões de dias sofridos, mas alimentados com esperança. 
Hoje, crescida, a criança berra outros sortimentos. 
Os sentimentos, contudo, prosseguem mesmo que esquecidos. 
Desejou hoje que lembrasse aquele tempo, de flor na cabeça, de bata rasgada e cigarro mentolado. 
E sorriu.

lsH