Eu nunca dei bolas para a Mariana Aydar, mas só foi ela cortar o
cabelo que me chamou a atenção. Não que o aspecto físico fosse catalisador com
relação à sua música. Longe disso. Não estou sendo um tarado machista, até
mesmo por quê... Bom, quem me conhece sabe minhas preferências. O fato é que a
cantora me despertou por causa de um clipe. Após, foi paixão, que esclarecida
ficou ao ouvir incessantemente “Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo”.
Este é o disco mais recente da cantora, que consegue conciliar seu
lado interprete e compositora, com lindos temas que ela passeia através de uma
grandeza que causa cólicas de amor. A leitura de “Não Foi em Vão”, da não menos
maravilhosa Thalma de Freitas, proporciona ótimas cócegas no cérebro e, para
quem está no processo de separação de um relacionamento, é perfeita como mantra.
O arranjo também contribui, repleto de camadas que ajudam a enriquecer os
versos, como o refrão: “quem feriu meu coração fui eu, mais ninguém. Quem feriu
meu coração foi você também”.
Outra canção que é um belo tapa no tímpano, com sua introdução repleta
de malemolência e uma linha de baixo digna de orgulho, é “Solitude”. Justamente
por causa do vídeo da música que tive o despertar de prestar atenção nela.
Apesar de tardio, apaixonei.
lsH